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Sargento aposentado de Marialva é preso após 7 dias foragido suspeito de assassinar a ex-mulher na frente da filha

Suspeita é que ele não aceitava o fim de relacionamento. Ele deve responder por feminicídio

Por Jornal de Marialva em 10/01/2024 às 12:22:38
Reprodução

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O sargento aposentado da Polícia Militar do Paraná, Haroldo Augusto da Cruz, de 56 anos, foi preso na noite de terça-feira (9) após sete dias foragido, suspeito de assassinar a ex-esposa com golpes de faca na frente da filha de 12 anos.

A prisão, segundo a Polícia Civil, foi em Formosa do Oeste, a 87 quilômetros de Cascavel, no oeste do estado.

O crime ocorreu na madrugada de 2 de janeiro. Viviane Aparecida Castro Furlan, foi surpreendida na casa onde morava, em Marialva, no norte do Paraná. A criança conseguiu escapar e se abrigou na casa de um vizinho.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Aldair Oliveira, durante a prisão do suspeito, Haroldo tentou tirar a própria vida com golpes de faca no peito, mas foi detido.

"A Polícia Militar de Formosa do Oeste, ao receber a denúncia, acabou por localizar o suspeito em uma casa. Ele estava escondido e, ao perceber que seria preso, acabou atentando contra a própria vida se esfaqueando", falou.

Ele foi levado com escolta policial para o hospital de Cascavel com ferimentos, onde permanece internado. Ao receber alta, será levado para prisão.

Conforme a família da vítima, Haroldo não aceitava o fim do relacionamento. Segundo a polícia, a vítima tinha uma medida protetiva contra ele desde setembro de 2023.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Aldair Oliveira, o suspeito deve responder por feminicídio.

"No final podemos indiciá-lo por um feminicídio consumado e, a depender do acervo probatório, ele também responderá por tentativa de homicídio", falou.

A filha do casal, de 12 anos, foi segurada pelo suspeito, mas conseguiu escapar e correr para a casa de um vizinho. Ela não ficou ferida.


Foto: Reprodução rede social


Segundo a aspirante Letícia Martins Donadello, do 4º Batalhão de Polícia Militar, o sargento aposentado trabalhou 31 anos na corporação. A última unidade que ele trabalhou foi o 7° Batalhão de Polícia Militar, em Cruzeiro do Oeste.

Em nota, a Polícia Militar do Paraná (PM-PR), disse que cumpre com a "lei, a ordem e a ética", e repudia "veementemente qualquer comportamento contrário a esses princípios".

Disse também que o caso foi isolado e "não reflete os valores e o profissionalismo da corporação".

Fonte: G1 Paraná

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